%0 Book Section %@nexthigherunit 8JMKD3MGPCW/3ER446E %3 kampel-caracterizacao.pdf %4 sid.inpe.br/mtc-m21b/2018/06.29.13.06 %A Kampel, Milton, %A Freitas, Lucas Barbedo de, %@secondarytype PRE LN %B Ambiente pelágico: caracterização ambiental regional da Bacia de Campos, Atlântico Sudoeste %C Rio de Janeiro %D 2018 %E Falcão, A. P. F., %E Moreira, D. L., %F self-archiving-INPE-MCTIC-GOV-BR %I Elsevier %K Sensoriamento remoto da cor do oceano, temperatura da superfície do mar, MODIS, floração fitoplanctônica, Oceano Atlântico Sudoeste, Bacia de Campos. %P 43-68 %T Caracterização espaço-temporal de campos superficiais estimados por satélite na Bacia de Ca %X O sensoriamento remoto orbital fornece uma visão sinóptica dos oceanos, que associada a medidas in situ e modelos numéricos, permite aprimorar a descrição e o entendimento do Oceano Atlântico Sudoeste. Séries temporais de produtos meteoceanográficos de sensoriamento remoto foram analisadas de modo a caracterizar os padrões médios e a variabilidade temporal na Bacia de Campos. Os campos superficiais de temperatura e concentração de clorofila, da profundidade da zona eufótica e da camada de mistura foram analisados de modo a destacar padrões oceanográficos importantes para a compreensão da dinâmica e ecologia desta região marinha. Indicadores ecossistêmicos para a zona pelágica oceânica foram gerados de modo a caracterizar a fenologia do bloom (floração) fitoplanctônico. Os dados de temperatura da superfície do mar estimados por satélite mostraram que a amplitude máxima anual é obtida entre os meses de março (27,69 ºC na plataforma e 28,52 ºC no talude) e setembro (21,73 ºC na plataforma e 22,35 ºC no talude), considerando o período analisado de 2002 a 2011. O ciclo sazonal do fitoplâncton é o modo dominante de variabilidade temporal. O uso de uma função gaussiana para modelar a variabilidade temporal da concentração de clorofila na superfície do mar permitiu a caracterização do tempo (timing) e magnitude da floração anual do fitoplâncton nas áreas de talude e plataforma continental. Em ambas as áreas, os dados de concentração de clorofila mostraram que o máximo em superfície ocorre no inverno (julho), com início no final do outono (maio). Os padrões de variação anual são similares na plataforma e no talude observando-se uma associação entre o período de máxima concentração de clorofila em superfície com o aprofundamento da camada de mistura e uma diminuição da profundidade da zona eufótica. Este ciclo é típico de águas de mais baixas latitudes onde a floração é iniciada em condição de menor estabilidade vertical da coluna de água, permitindo que os nutrientes das camadas mais profundas fertilizem as águas normalmente quentes e mais pobres da camada de mistura. Como a plataforma e o talude continental mostraram padrões similares, é provável que os processos de mistura pelo vento e aquecimento / resfriamento da água sejam os fatores mais determinantes para o ciclo anual da floração fitoplanctônica nesta região. As abordagens aqui utilizadas permitem definir métricas objetivas que podem ser aplicadas à caracterização e ao monitoramento ambiental de ecossistemas pelágicos. %@area SRE %@electronicmailaddress milton.kampel@inpe.br %@electronicmailaddress lucasbarbedo@gmail.com %@documentstage not transferred %@group DIDSR-CGOBT-INPE-MCTIC-GOV-BR %@group DIDSR-CGOBT-INPE-MCTIC-GOV-BR %@usergroup simone %@resumeid 8JMKD3MGP5W/3C9JHTG %@affiliation Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) %@affiliation Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) %@versiontype publisher %@holdercode {isadg {BR SPINPE} ibi 8JMKD3MGPCW/3DT298S} %@doi 10.1016/B978-85-352-7276-5.50011-7 %2 sid.inpe.br/mtc-m21b/2018/06.29.13.06.01