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%0 Conference Proceedings
%4 cptec.inpe.br/walmeida/2004/09.06.08.22
%2 cptec.inpe.br/walmeida/2004/09.06.08.22.34
%F self-archiving-INPE-MCTIC-GOV-BR
%T Casos extremos de atividade convectiva em varias areas da America do Sul analisados em dados digitais de imagens de satelite
%D 1998
%A Barbosa, Eduardo Batista de Moraes,
%A Cavalcanti, Iracema Fonseca de Albuquerque,
%@affiliation CPTEC-INPE-Cachoeira Paulista - 12630-000-SP-Brasil
%B Encontro de Iniciação Cientifica, 2 (INIC-98).
%C Sao Jose dos Campos
%8 22-23 out.
%P 3
%S Anais
%1 Universidade do Vale do Paraiba
%K imagem de satelite, atividade convectiva, sistemas sinoticos.
%X A atividade convectiva, que é associada à forte nebulosidade e precipitação sobre uma região, pode ser inferida através de dados digitais de imagens do satélite no canal infravermelho. O objetivo deste trabalho é mostrar as configurações espaciais de casos em que a atividade convectiva se apresentou acima da média, para várias áreas da América do Sul, durante o ano de 1993 e compará-las com as, configurações de Radiação de Onda Longa e com a circulação atmosférica. As áreas consideradas são; Área A (58º75'W e 30º75'S), Área B(38º 75'W e 25º75'S), Área C(53º75'W e 20º75'S) , Área D (43º75'W e 15º75'S), Área E (53º75'W e 5º75'S). Foram calculadas as médias temporais dos dados e as anomalias para cada dia do ano, subtraindo-se o valor de cada dia do valor climatológico anual. Médias espaciais das anomalias foram calculadas para cada área, e séries temporais indicaram as variações diárias de cada mês do ano. Foram selecionadas anomalias positivas (valores acima da média) extremas, em cada mês do ano, para o cálculo de compostos. As configurações obtidas mostram a associação da atividade convectiva máxima para cada área, com sistemas sinóticos que atuam sobre a América do Sul. Na área A, que representa a Região Amazônica, nota-se a forte atividade convectiva estendendo-se para sudeste, o que representa a associação da convecção Amazônica com a Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS). A área B, que compreende uma parte da Região Nordeste, é associada com bandas que sugerem a ocorrência de linhas de instabilidade associadas à brisa marítima e que se propagam em direção à Amazônia. A área C, na Região Centro-Oeste, e a área D (Região Sudeste) apresentam uma banda NW/SE da Região Central até o Oceano Atlântico que pode ser associada à ZCAS, deslocada para sul ou para norte. A área E, no Sul do Brasil, apresenta convecção no litoral, com maior intensidade no Oceano, representando as zonas frontais que passam freqüentemente por essa região. As análises de ROL e da circulação atmosférica são consistentes com as configurações obtidas. A atividade convectiva que ocorre em diversas áreas do Brasil pode ser bem determinada e relacionada com outras áreas, através das análises dos dados digitais das imagens Pode-se reconhecer nos compostos das anomalias a atuação de sistemas sinóticos persistentes, que afetam a América do Sul. Essas análises estão sendo estendidas para analises sazonais e interanuais, que possibilitarão o estudo da variabilidade climática sobre a América do Sul.
%@language pt
%3 11978.pdf


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