Fechar

%0 Conference Proceedings
%4 sid.inpe.br/mtc-m16d/2019/09.20.16.38
%2 sid.inpe.br/mtc-m16d/2019/09.20.16.38.52
%T Variabilidade climática e recursos hídricos na bacia do Paraíba do Sul
%D 2019
%A Miranda, Bruno Guerreiro,
%A Alves, Lincoln Muniz,
%@affiliation Universidade Estadual Paulista (UNESP)
%@affiliation Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)
%@electronicmailaddress brunogmiranda10@gmail.com
%@electronicmailaddress licoln.alves@inpe.br
%E Santos, Rafael Duarte Coelho Dos,
%E Mattos, Ariane Frassoni Dos Santos De,
%E Mello, Carina Barros,
%E Queiroz, Gilberto Ribeiro De,
%E Vasconcelos, Leandro Guarino De,
%E Vieira, Luis Eduardo Antunes,
%E Forti, Maria Cristina,
%E Gatto, Rubens Cruz,
%B Seminário de Iniciação Científica e Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (SICINPE)
%C São José dos Campos
%8 12-13 ago. 2019
%I Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)
%J São José dos Campos
%S Anais
%1 Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)
%K variabilidade climática.
%X Este projeto de iniciação científica é uma extensão do estudo realizado por Marengo e Alves (2005) sobre a variabilidade climática na bacia do Paraíba do Sul. O presente estudo vai além, realizando análises de extremos climáticos e projeções futuras de precipitação e temperatura, baseadas no Modelo Climático Regional RegCM4 forçado com modelos globais do CMIP5 e RCP8.5. As análises são feitas a partir dos dados fluviométricos e pluviométricos da Agência Nacional de Águas (ANA) no período de 1930 a 2017, cujo objetivo foi analisar a variabilidade climática em diferentes escalas temporais (mensal, sazonal e anual) da precipitação e sua relação com as cotas/vazões do rio Paraíba do Sul. Os resultados obtidos revelam o padrão de um ciclo anual bem definido: verão chuvoso e inverno seco, impactando diretamente nos picos de vazões. Por meio do teste não paramétrico de Mann-Kendall foi possível identificar que as estações apresentam tendências positivas e negativas de precipitação, porém, as negativas demonstram ser mais significativas, sendo elas nos postos de Carmo, Resende e Caçapava na escala anual; no verão, nos postos de Carmo, Barra do Piraí, Resende, Cachoeira Paulista, Guaratinguetá, Caçapava e Guararema; e no inverno, nos postos de Carmo, Guaratinguetá e Caçapava. No período de 1930 a 2017 foi identificada uma grande variabilidade mensal de eventos extremos, sendo um total de 180 eventos de precipitação acima e 135 abaixo de dois desvios padrão. Em relação as projeções futuras, para a escala anual, os resultados para a precipitação revelam redução da precipitação em até 10% dos totais anuais até 2100 em relação ao período base; no verão, projeta-se uma redução até meados de 2040, todavia para o final do século os modelos projetam aumento de até 20%, revelando dessa forma as incertezas nas projeções. Em relação as projeções de temperatura, os resultados indicam um aumento gradativo ao longo do século XXI com aumento de até 4°C no final do século. Os resultados têm potencial de auxiliar os gestores no planejamento dos recursos hídricos da bacia considerando as observações recentes e os diferentes cenários de mudanças climáticas.
%9 CST
%@language pt
%3 2019 BRUNO MIRANDA.pdf
%O Bolsa PIBIC/INPE/CNPq


Fechar